Não tenho grandes dúvidas sobre a conveniência de reis e rainhas deverem apenas ocupar-se de coisas sérias como inaugurações de centros de dia, regatas de vela e casamentos e baptizados de aristocratas. Qualquer outra actividade menos séria, como a participação em cimeiras e conferências não pode senão afectar a imagem de responsabilidade da monarquia; talvez mesmo pô-la ao nível dos políticos normais, gente desinteressante que suja as mãos nessa actividade pouco digna que é concorrer a eleições, perdê-las ou ganhá-las e tentar governar ou fazer oposição. Uma democracia sã não deve passar pelo vexame de ver o monarca elevar a voz para mandar calar um político eleito. Haja dignidade. Enfim, isto sou eu a falar, que ele há sempre várias maneiras de olhar para a mesma coisa. Independentemente da profundidade à qual se encontram os assuntos a tratar.
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