9 de setembro de 2008

A cadência, os seus tempos, a trepidação e a intensidade dela

“a música clássica e o metal partilham a cadência (os tempos) e a trepidação (as
intensidades).”
Henrique Raposo

Não quero fazer deste mundo paralelo um blog demasiado Raposo oriented (ver aqui, aqui e aqui) e longe de mim poder dar a ideia que algo me move contra o dito blogger, que reputo de eminentemente respeitável e é com certeza – não o conheço – excelente pessoa. Mas existe de facto algo nos textos do Raposo que pode por vezes despertar emoções incontroláveis: a maior parte das vezes, o riso histérico; em outras ocasiões, a estupefacção esgazeada. Nesse sentido, o Raposo cumpre a sua função social de cronista: despertar o interesse dos leitores. Pensei nisso quando percebi que residia no novo e excelente Ouriquense – lido hoje com a atenção que merece – mais uma vítima do Raposo, como se vê aqui. Isto no mesmo dia em que descubro mais esta prova de surdez aguda. Se isto não é suficiente para formar no Facebook um grupo dos leitores compulsivos do Raposo ansiando por desintoxicação, vou ali comprar um disco dos Moonspell e já venho.

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