Onde é que eu estava em 2004, quando este Garden State andou nas salas? Ou será que não andou? Mais ou menos por acaso, acabei por apanhá-lo ontem na televisão e vi um filme sensível, inteligente, bem escrito e com verdadeiras ideias de cinema, para além de uma deliciosa banda sonora. Se este filme se tivesse tornado um filme de culto para a geração – será preciso dizer que não é a minha – dos thirtysomething que viram pela primeira vez este mundo durante a década de 70 (isto é, mais ou menos 99% da blogosfera), eu até perceberia. Sempre seria melhor que qualificar como filme de culto esta coisinha sem graça, que tantos encómios – obviamente injustificados – recebeu. Mas estas coisas – entenda-se o percurso de um filme e a maneira como ele se entranha na vida das pessoas – são sempre tão misteriosas que começo a admitir que ser executivo de estúdio de Hollywood é um trabalho difícil. Não? OK, pronto, não exageremos…
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