O meu início das celebrações de Maio de 68 foi passado a ver The Descent. Para todos os que pensem que teria sido melhor a leitura de um dos múltiplos calhamaços de Gluksmann ou Cohn-Bendit que inundaram as Fnacs, desenganem-se. Que melhor maneira de reconhecer a herança de Maio que um filme de terror gore onde os únicos personagens são meia-dúzia de mulheres fortes que não temem nada nem ninguém e uma centena de humanóides masculinos repelentes? The Descent é uma declaração feminista radical, que aliás faz já parte dos programas das cadeiras de Gender Studies que vão proliferando por aí. Esta última acabei de inventar agora mesmo, mas não me admiraria se fosse verdade.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário