Segundo o Nouvel Obs, Sarkozy atira-se pela terceira vez em dois anos à Princesa de Clèves, o que não deixa de significar algo sobre o personagem. Note-se que o pequeno presidente não ferra o dente em Molière. Não goza com Racine. Nem um dichote sobre Feydeau, que no entanto tanta crítica poderia suscitar. Não. É contra a pobre Madame de LaFayette que o Nicolas de Paris lança o seu escárnio, interrogando-se, com sorrisinho sarcástico a dobrar-lhe o lábio, sobre a utilidade de nos concursos de admissão para a função pública da grande nação gaulesa ser absolutamente imprescindível saber recitar a Princesa de Clèves. Pois eu aqui solenemente exijo que os meus leitores saibam o que diz a Madame de Chartres à filha para a convencer a não ceder aos doces avanços do duque de Nemours.
Os felizes literatos serão devidamente recompensados. Respostas para mundosparalelos@hotmail.fr
Sem comentários:
Enviar um comentário