28 de fevereiro de 2008

On coolness

Diz um tal de Kalaf Angelo nas generosas colunas do Público (sem link) que o acolhem:
“Mas, afinal, perguntará o leitor, o que é ser cool? Eu arrisco-me a definir:
ser cool é saber tirar o melhor de cada experiência, por mais banal que seja. É
deixar que tudo à nossa volta pulse e vibre de acordo com a sua intensidade
própria e, sem precisarmos de nos convertermos ao budismo, encontrarmo-nos
algures dentro dessas intensidades”

Encontrarmo-nos algures dentro dessas intensidades?!?
Como dizia o Lester Bangs (Philip Seymour Hoffman) ao aprendiz de crítico rock em Almost Famous:

LESTER BANGS
They [as estrelas de rock] make you feel cool. And hey. I
met you. You are not "cool."

WILLIAM
I know. Even when I though I was, I
knew I wasn't.

LESTER BANGS
That's because we are uncool! And
while women will always be a problem for
guys like us, most of the great art in
the world is about that very problem.
Good-looking people have no spine!
Their art never lasts! They get the
girls, but we're smarter.

WILLIAM
I can really see that now.

LESTER BANGS
Yeah, great art is about conflict and
pain and guilt and longing and love
disguised as sex, and sex disguised as
love... and let's face it, you got a
big head start.

WILLIAM
I'm glad you were home.

LESTER BANGS
I'm always home! I'm uncool!

Pois.

Sem comentários: