30 de novembro de 2009

2012

Uma das minhas múltiplas fraquezas é a de gostar de filmes catástrofe. Dos clássicos cometa, maremoto ou meteorito à mais requintada paragem de circulação do magma do núcleo da terra; da vulgar erupção do vulcão ao terramoto mais manhoso; sem esquecer – como seria possível? – a invasão alienígena ou a revolta das máquinas. Daí não poder faltar ao clássico filme catástrofe de Natal, que desta vez nos apresenta o fim do mundo segundo os Maias (não confundir com a Maya). Devo dizer que passei um agradável momento, a que não será estranha a competente realização do encarregado da obra, um alemão reincidente em filmes desta natureza, que não descurou nenhuma das grandes características clássicas deste tipo de fita, e desde logo a regra nº 1 desde o saudoso Deep Impact: se o Mundo está prestes a acabar, o presidente dos EUA deverá ser preto. Reconheço alguma razão a quem critica a aposta deste tipo de filmes na mera surenchère (outra regra básica: se o filme catástrofe do Natal do ano passado tem um tsunami, o deste ano terá no mínimo dois tsunamis e se possível três). Mas que querem? Sem querer citar o anúncio mais irritante dos últimos tempos, poderíamos de facto viver sem esta corrida-ao-faço-mais-que-qualquer-outro-filme-que-vocês-tenham-visto mas… Pois, vocês sabem o resto.


Da janela vê-se o Corcovado, o Redentor... Ei, cadê ele?

1 comentário:

aquelabruxa disse...

não fui ver ainda pois estou meio desconfiada de que não presta. ainda bem que tu gostaste. o meu favorito deste género foi "o dia depois de amanha" ou lá qual foi o título traduzido para português.