3 de setembro de 2009

Inglourious Basterds

O sétimo filme de Quentin Tarantino é provavelmente o melhor desde Jackie Brown. Depois de três experiências falhadas, Quentin regressa em grande forma com um filme que não se limita a ser um repositório de citações cinéfilas para alguns iluminados (e quem conhece em Portugal o Piz Palü ou Danielle Darrieux?). Mais que tudo o resto (e este “resto” é imenso: diálogos fantásticos, actores maravilhosos, etc., etc.), é o postulado de base de Quentin – ter sido o cinema a derrotar o nazismo – que interpela o espectador. Logo, não se trata apenas de reinventar a História. Trata-se de nos dizer que é possível que a poesia seja o motor do mundo. E nós acreditamos.

1 comentário:

aquelabruxa disse...

sim, pensei no fim "a minha amiga israelita devia gostar deste filme". mas não vamos estragar o fim a quem ainda não viu o filme, lol. os sotaques... fartei-me de rir.