19 de dezembro de 2007

É Natal


Vá lá, que é Natal. Alguém disponível para dar esta prenda ao maradona? É que se ele fica tão impressionado com uma ou duas bocas mais uma fotografiazita do Ali, quando vir o melhor documentário da História do Cinema não sai do ginásio durante quinze dias.

West Coast

Em Inglaterra, brevemente. Depois do Mourinho e do Ronaldo: o Zé Mestre (via Bicho Carpinteiro).

A Guerra

Tenho seguido com bastante interesse o documentário de Joaquim Furtado “A Guerra”, às terças à noite na RTP1. O tema é interessante, a narração escorreita e as entrevistas suficientemente vivas para manterem a atenção. Por outro lado, os gráficos ajudam a situar os acontecimentos e as imagens de arquivo pouco ou nada vistas anteriormente dão-nos um vívido retrato do que era a vida nas “colónias” dos anos 60 e 70. Trata-se, numa palavra, de um documentário altamente recomendável. Verdadeiro serviço público.

Daí que tenha alguma dificuldade em explicar como é que em todos os episódios que tenho visto não consiga a minha pessoa ficar acordada até ao fim. Com efeito, mau grado esforços hercúleos para manter os olhos bem abertos, lá virá sempre um Morfeu manhoso depositar o incomensurável peso do sono sobre as minhas pobres pálpebras indefesas. Não possuo sequer a desculpa do fuso horário diferente: uma hora a mais é explicação manifestamente insuficiente para sono tão avassalador. Não sei se serei embalado pela bela voz do Furtado ou pelo sotaque exótico daqueles galhardos ex-combatentes da Frelimo ou do MPLA. O que sei é que cada vez que vejo este – deixem-me dizê-lo de novo – excelente programa os olhos fecham-se-me, o ronco nasce-me na garganta e o sofá lá tem que aguentar comigo.
Porquê? Mistério.

18 de dezembro de 2007

Eterno retorno

Mas voltou a Caderneta da Bola. E o Mundo volta a girar.

Fim

Ficar calado quando haveria algo mais a dizer. Algo mais a fazer.

Poesia Concreta

O spam que invade os nossos mails pode por vezes, como certamente os mais atentos terão já reparado, atingir os picos altíssimos da poesia concreta mais notável. Como qualquer geek principiante poderá explicar, a maneira dos spammers contornarem os filtros dos antivírus é conterem no corpo da mensagem algumas frases perfeitamente normais para poderem depois passar ao que interessa: como aumentar o nosso ridículo e minúsculo pénis. Esta, recebida há uns dias no mail deste blog, é particularmente interessante. Começa assim:
“Soros could not live down his Hungarian past, not at least in Romania. In 1987, Soros decided to open a new philanthropic front in the Soviet”
Para continuar: “Neither he nor the Quantum Fund could be quoted. Those were his the air ticket overnight.”
Ficamos a saber, com a primeira frase, um pouco da biografia de George Soros, aliás um homem extremamente interessante. Com a segunda frase, mais misteriosa, não ficamos a saber grande coisa, mas acrescenta à primeira um certo conteúdo esotérico e um cheirinho de actualidade, quando se sabe que o Quantum Fund é um hedge fund.
Vem depois a pièce de résistance:
“Vixens agree, that small-sized penises absolutely can't give satisfaction! They just don't touch the vaginal nerve endings effectively! By good luck, due to [uma marca qualquer] fast penis enlargement is now possible!”
E é esta última informação a fundamental para restaurar um pouco do nosso amor próprio e enfim satisfazer as Vixens, que, como se nota, estão de acordo sobre o essencial: a impossibilidade da pila pequena tocar o fundo do nervo vaginal.

17 de dezembro de 2007

Assunto mais sério ainda

Comparar é inútil. Eu nunca vejo o Rui Santos mas estou convencido que ele usa um vestuário algo larilas.

A mais recente produção Disney

Eis a vida política francesa reduzida a isto: o presidente passeia com a sua mais recente conquista, uma ex-top model com vocação para songwriter (devidamente ajudada por quem sabe, é claro), na Disneylândia. Pois, leram bem: na Disneylândia.

15 de dezembro de 2007

Pink Moon

Não sei se foi da gripe ou dos medicamentos mais ia jurar que esta noite a lua estava cor de rosa. A sério.

Melhor blog estrangeiro

Procurei, procurei mas não encontrei. Onde está a categoria "melhor blog pornográfico"?

13 de dezembro de 2007

Simplificado?

No dia da assinatura do novo Tratado, este blog saúda um novo passo para a Europa. Todavia, saibamos reconhecer os nossos fracassos. Assim, não restam grandes dúvidas sobre o facto do projecto de Constituição Europeia assinado em Roma no dia 29 de Outubro de 2004 se ter revelado um falhanço total. Razões? Então não se lembram de quem assinou por Portugal? Pois foi, foi este.

12 de dezembro de 2007

Entrar pela janela

Já não percebo nada. Então o Tiago Mendes não tinha deixado o Blogue Atlântico? Pôrra, que um gajo abandona isto por uns dias e vê-se logo completamente desactualizado. Eu sei, no meu caso é desactualização crónica: falta-me muitas vezes o sentido de oportunidade, para além de me fazer impressão o trabalho, sempre, mais a inércia que me faz mal, uma preguiça transcendental, etc., etc.

There can be only one!

Mais uma conquista do monstro verde: a Origem das Espécies agora mora aqui.

Balanço…

… mas pequenino, que ele há coisas muito mais importantes. Começando por esta diferença entre as administrações George W. Bush e Clinton: nesta última, discutiu-se até à exaustão a definição de “sexo”; com W., discutiu-se a definição de “tortura”. Eu cá não preciso de mais nada para decidir qual foi a melhor.

11 de dezembro de 2007

Enfim!


Tanto tempo à procura dele e afinal estava aqui...

Welcome to the Real World

No maravilhoso mundo do Facebook, é interessante verificar que tudo é feito no intuito de encontrar o perfect match, a alma gémea, que terá os mesmos gostos e manias que tu. E, no entanto, tal qual como no mundo real – se é que “mundo real” é uma expressão que possas usar nos dias de hoje – é o desencontro que é interessante, é a diferença que instala a dúvida e, logo, a atracção.

Back to the Blog

De volta, mas em modo ralenti, que este fim de ano anda difícil. Ainda assim, e para compensar, sem deixar de ter em conta o espírito da quadra, impõe-se uma canção de Natal.


4 de dezembro de 2007

Errando


Mas onde, por Deus, onde é que eu já vi este desenho? Bom, a memória voltará. Entretanto, vou ali e já venho.

Armas de destruição massiva, parte II

Ainda pouco vi (a não ser aqui) comentários da blogosfera política nacional (sobretudo deste, destes, destes e destes) à notícia do dia no NYT e no Washington Post. No entanto, trata-se de um tema importantíssimo e que poderá afectar, e muito, a evolução da política internacional e doméstica dos EUA. Ah, andam entretidos com o Chavez… Quando o tema Chavez se esgotar, dêem uma vista de olhos a este relatório.

3 de dezembro de 2007

Motown

E já que estamos muito Motown hoje, deixe-se aqui uma singela homenagem (parêntesis para frisar que as homenagens são tantas vezes "singelas"; bom, ficará para outra posta...) à que já foi considerada talvez a melhor canção de sempre. Esta versão encontra-se num dos filmes de culto cá da casa.


Quiz

Vamos lá ver então. Qual deles é o mais democrático? Este ou este?

Back to Basics, ainda e sempre

Um debate eterno. Em parte, é uma questão de idade, digo eu que sou dez anos mais velho que o maradona. O que é certo é que, sem desprimor para a Amy (que é até bastante boazinha), estava de facto tudo já na Aretha. Como, quando se fala de Norah Jones e outras raparigas bem cantantes do mesmo estilo, tem que se ter presente que estava tudo já aqui neste álbum.

2 de dezembro de 2007

Ceremony

Pode ser que aqui tenha acabado a série Joy Division, mas neste estabelecimento continua a insistir-se. Desta vez com Radiohead e Ceremony.

Da ausência de talento

Quando finalmente aceitas a tua ausência de talento, as coisas podem enfim começar a correr melhor. Antes disso, também vives, mas com longos períodos de angústia e frustração. Não é um processo isento de falhas, de avanços e recuos, de muitas hesitações. Mas aprendes a tolerar as tuas próprias insuficiências, na esperança de um dia conviver com elas sem drama de maior. A auto-depreciação ajuda, coloca-te no contexto sem deixar de ser elegante, se a souberes praticar. Claro, quando nem para o cinismo tens talento, não vale a pena tentar, sairá mal de certeza. E pior, muito pior, é quando aquelas palavras te soam tão falso que te perguntas se foste mesmo tu a dizer aquilo. Depois, quanto te aceitas, não precisas de muito mais. A não ser mudar de vida.

Oceano Pacífico

Anda tempestade no Atlântico. E, pior, é que parece que vai haver uma vítima colateral da campanha Tagus.