30 de outubro de 2008
W.
Timeline
Coisas de Primeiro Aniversário.
29 de outubro de 2008
Do you want to be my friend? Please confirm
Condenado à homenagem
28 de outubro de 2008
27 de outubro de 2008
Vicky Cristina Barcelona
26 de outubro de 2008
25 de outubro de 2008
So Sunny
22 de outubro de 2008
Miguel’s Eleven
Gosto da modéstia de MST, quando se compara desta maneira quase acidental ao T.E. Lawrence e, já agora, o Riacho das Flores ao 7 Pilares. Faltará agora apenas acrescentar o passo que falta: comparar-se ao Philip Roth (referindo-se ao The Dying Animal?) e encontrar-se pronto a não receber, de maneira absolutamente injusta, o Nobel da Literatura daqueles pategos de Estocolmo que não percebem nada de nada!
Mais indignações com este inqualificável acto criminoso e solidariedade com o nosso simpático e popular escritor aqui (via Câmara Corporativa).
Candidatos falhados a escritor planeiam assalto a residência chique na Lapa
21 de outubro de 2008
Hoje sinto-me generoso
20 de outubro de 2008
I love Washington in the Spring
Cisões
17 de outubro de 2008
But I am Green
The Shadow Knows (3)
Ela coçou levemente a base do seio esquerdo. Tinha vontade de dar um peido mas conteve-se.
“Não falo da omnipresença do Viagra, que se limita a levantar temporariamente o entusiasmo de uns quantos órgãos mais preguiçosos.” Ele continuava a falar. “É antes uma letargia, uma espécie de cansaço existencial. É uma descrença que se insinua devagarinho, larvar, subreptícia e tinhosa. É um mal que se instala, a Península que se estiola. E, repito, sobre isto ninguém fala.”
Era demais para o corvo. Entrou a voar pela janela e deu-lhe uma bicada nos tomates.
16 de outubro de 2008
The Needle tears a Hole
I told you so?
15 de outubro de 2008
Noite Escura
O novo Lehane? O pitch da nova temporada de The Wire? Errado: é o primeiro parágrafo do voto de vencido do Chief Justice Roberts em Pennsylvania v. Dunlap (via Volokh)!!“North Philly, May 4, 2001. Officer Sean Devlin, Narcotics Strike Force, was working the morning shift. Under cover surveillance. The neighborhood? Tough as a three dollar steak. Devlin knew. Five years on the beat, nine months with the Strike Force. He’d made fifteen, twenty drug busts in the neighborhood. Devlin spotted him: a lone man on the corner. Another approached. Quick exchange of words. Cash handed over; small objects handed back. Each man then quickly on his own way. Devlin knew the guy wasn’t buying bus tokens. He radioed a description and Officer Stein picked up the buyer. Sure enough: three bags of crack in the guy’s pocket. Head downtown and book him. Just another day at the office.”
Senhores Juízes Conselheiros, ‘bora lá tornar esses acórdãos menos áridos?
14 de outubro de 2008
I Ringo
Nestas alturas, perguntamo-nos se não seremos nós também os Ringos das nossas próprias vidas, olhando estupidamente para acontecimentos que não percebemos e recusando dar autógrafos porque julgamos não ter o tempo que entretanto perdemos em minudências.
13 de outubro de 2008
9 de outubro de 2008
The Mad Hatter
8 de outubro de 2008
Entretanto, na SIC-N
6 de outubro de 2008
4 de outubro de 2008
Mudar de Vida
3 de outubro de 2008
The Shadow Knows (2)
O corvo bateu duas vezes as asas e planou até ao ramo mais alto da árvore mais próxima, farto de ouvir banalidades.
2 de outubro de 2008
Entretanto, na blogosfera...
1 de outubro de 2008
A Vida 1.0
Poderá talvez dizer-se que as flash mobs, apresentadas por alguns como uma performance de rua, pretendem realçar o absurdo da existência humana, através da repetição simples – e sempre por um colectivo mais ou menos numeroso – de um gesto deslocado do contexto; seriam assim mais um sinal da vacuidade do consumismo, no fito de nos convencer da inutilidade de outros gestos quotidianos – comprar, trabalhar, visitar – que parecendo ter sentido, não o têm de facto, não conseguindo mais que ser os actores secundários da imensa Comédia Humana.
Sim, poderá dizer-se isso. Mas estaríamos enganados. Porque lá no fundo as flash mobs são apenas um disparate pegado que leva pessoas que não têm mais nada com que se entreter a fazer, regra geral, figuras tristes na via pública.
Assim, quando a Ana Matos Pires convoca o people para uma flash mob em defesa do “acesso ao casamento civil”, está a enganar-se a ela e às pessoas que pretende convidar. Com efeito, por definição, uma flash mob não tem objectivo; é completamente desprovida de intenção militante ou reivindicativa. No fundo, como se dizia num comentário à posta da Ana, o que ela fez é nem mais menos que uma velhinha convocação de uma manif por interposto blog e, quiçá, por SMS.
Menos hype, sem dúvida. Mas com mais sentido.