30 de dezembro de 2008

O que fica por fazer

Em 2008, afigura-se difícil chegar às 365 postas. Todavia, haverá sempre aqui lugar para as boas canções.


26 de dezembro de 2008

20 de dezembro de 2008

Natal (província)

Ou: mestre ensina discípulos.


17 de dezembro de 2008

Intervalo (cont)

Continuando na análise política, não sei se o Pitta já examinou o sucesso da Prop 8. E, no entanto, a demonstração que segue convenceria até o João Miranda. There's money to be made.


Intervalo

Para sublinhar a análise política certeira onde menos se esperaria. E todavia o Pitta tem razão. Mais: para os que sonham com uma versão portuguesa do Linke do senhor Lafontaine, lembrem-se qual o resultado que ele conseguiu. Não, a resposta certa não é 8% nas legislativas. A resposta certa é: a coligação CDU/SPD. Como é que isso se chama em Portugal? Pois, o Bloco Central.

12 de dezembro de 2008

Passagem de Ano

Quem nunca passou assim o fim de ano que atire (?) a primeira pedra

Fim de Festa

10 de dezembro de 2008

No entanto

Por vezes dou por mim a pensar que poderei necessitar, com uma certa urgência, de um mecanismo eficaz de auto-censura. E isto não tem a ver com blogues ou escritas.

No hay banda

9 de dezembro de 2008

Quis custodiet ipsos custodes?

Só mesmo uma das piores bandas de sempre para gerar tanta controvérsia e (quase) nos fazer perder o latim. Uma agência independente britânica que vigia conteúdos pedófilos na Internet aconselhou, e os fornecedores britânicos de acesso à Internet seguiram, bloquear esta página, doravante inacessível aos internautas no Reino Unido (ver a história aqui). Esta capa do álbum Virgin Killer dos famigerados Scorpions é de facto culpada do crime de mau gosto. Daí a ser censurada vai um passo gigantesco: o que transforma as boas intenções em censura pura e simples. É já um lugar comum dizer que se Nabokov tivesse escrito Lolita hoje, em pleno caldo cultural de histeria contra tudo o que possa vagamente parecer-se com exploração sexual da imagem das crianças, o livro nunca teria sido publicado. Começamos no entanto a ficar preocupados quando são os fornecedores de acesso à Internet eles próprios, e nem sequer o Estado, a praticar a censura.
Para aligeirar esta posta, ver aqui outras capas controversas.


Basel (remix)

Por vezes – e só por vezes – sentimos que tudo está já decidido: quem passa a eliminatória, quem fica pelo caminho e quem se dá por satisfeito com o que alcançou. Andamos pela vida a cumprir calendário.

4 de dezembro de 2008

1930-2008


ainda tentou resistir até 20 de Janeiro mas já não conseguiu

3 de dezembro de 2008

Pano Vermelho

E não comecem a provocar o pessoal, que falar de tops aos maluquinhos da música é como acenar com o pano vermelho ao terrível touro.


Songs of Love...

As melhores canções de amor? Toma e embrulha toi-même.




2 de dezembro de 2008

Maravilhas da indústria química

Aahh, Basileia e as suas AVO sessions, tão chiques e burguesas. Mas uma bela sala, sem dúvida, com aquela elegante decadência tão simpática. Há um ano foi mais ou menos assim. Depois fui-me embora porque não fui lá para ouvir a senhora e sim este aqui em baixo.







que aparentemente ninguém se lembrou sequer de filmar (aliás, esta canção não fez parte da setlist). Pois, o Mundo ao contrário...

Resta-nos esta fotografia...



Spanish Tie and no other stories

Quando entra, são as narinas que primeiro se lhe contraem. O apartamento é minúsculo, mas ela indica-lhe imediatamente o quarto, sem que ele consiga descobrir onde é a cozinha, ou se cozinha sequer existe. Mas é provavelmente dessa invisível cozinha que chega aquele cheiro que é estranho, diferente e exótico: especiarias desconhecidas no mundo ocidental. Enquanto espera por ela, ele não consegue deixar de pensar que algures naquela casa se encontra um cozinhado a apurar, lentamente; não sente culpa, mas um leve e desagradável remorso antecipado porque aquele prato misterioso, seja ele qual for, ficará certamente demasiado cozido. Continua a pensar nisso, mesmo quando se apercebe que terá sido ela a meter um velho disco esquecido de Chris de Burgh.
(…)
Só quando chega à rua, puxando a gola do casaco para cima para proteger o pescoço do frio gélido, o cheiro lhe abandona as mucosas nasais. Mas continua a matutar que prato seria aquele. Por muito tempo. Mais – muito mais – tempo que o ideal.

1 de dezembro de 2008

Dezembro

O último mês.